sábado, 14 de novembro de 2009

A Balada do Proscrito

Um Rryl
No universo de Darkover existem Rryls (nome originário da harpa darkovana, mas que também serve como título para o músico que a toca, um bardo darkovano) que cantam lendas e hístorias antigas de Darkover. Estas canções estão espalhadas em techos por varios livros da série.
Está canção é uma delas, um trecho dela pode ser encontrado no livro "A Torre Proibida".
A versão aqui disposta foi organizada pelo Andre da Comunidade do Orkut "Darkover BR".


“O Proscrito”

Como surgiu este sangue em sua mão direita?
Irmão, quero que me conte, tem que me dizer.
É o sangue de um velho lobo cinzento
Que espreitava de trás de uma árvore.
Nenhum lobo atacaria a esta hora do dia.
Irmão, quero que me conte, tem que me dizer.
É o sangue de meus irmãos
Que aqui sentavam e bebiam comigo.
Como pôde lutar com seus próprios parentes de sangue?
Irmão, quero que me conte, tem que me dizer,

Os filhos de seu pai e sua mãe
Que aqui viviam em paz contigo?
Ao banquete sentamos, lutamos por brincadeira, irmã, juro a você.
Uma ira frenética dominou minha mão
E matei a todos em total ignomínia.
O que será de você agora, meu amado?
Irmão, quero que me conte, tem que me dizer.

O sol poente meu rumo será
Lá onde mergulha além do mar.
Que homem ousará acompanhá-lo?
Irmão, quero que me conte, tem que me dizer.

Meu destino o de um proscrito será
E todos os homens hão de me evitar.
E quando voltará para mim, meu amado?
Irmão, quero que me conte, tem que me dizer.

Quando o sol e a lua nascerem justos no oeste
E isso jamais acontecerá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário