sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Senhora do Trilio


Quando o livro As brumas de Avalon chegou ao Brasil, em 1985, ninguém sabia quem era Marion Zimmer Bradley. Em pouco tempo o país inteiro se apaixonava por esta escritora que soubera recontar a lenda do rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda, mas de um ponto de vista feminino. No romance A senhora do trílio o leitor reencontra o prazer de ler Marion Zimmer Bradley. Dessa vez, ela nos leva ao reino de Ruwenda, um mundo dominado pela arquimaga Haramis, senhora das artes místicas. Aos 200 anos de idade, ela sente que é hora de preparar a rebelde Mikayla para ser sua sucessora.
Mas a menina não quer se tornar a nova arquimaga e abrir mão de Fiolon, seu grande amor. Entre mestra e aprendiz, está o Uzun, um nyossomus — raça parecida com a humana, embora de menor estatura e de orelhas pontudas — que Haramis transformou em harpa para salvar sua vida. Mesmo em sua nova forma, o sábio amigo vai fazer de tudo para melhorar o relacionamento entre as duas mulheres de forte personalidade. Em busca de seu destino, Mikayla vive incríveis aventuras e aprende o que é justiça e responsabilidade.
Aprendizado, conflito de gerações e amadurecimento são temas caros à Senhora do Trílio, que trata com sabedoria as dúvidas e rebeldias da adolescência e a intransigência e falta de sensibilidade dos adultos. Juntas, criança e anciã terão de aprender o caminho da felicidade.
A senhora do trílio faz parte de uma saga iniciada há nove anos, por Marion Zimmer Bradley, Julian May e Andre Norton, outras duas consagradas escritoras de ficção científica e contos de espada & magia. Cada um criou uma personagem e, assim, nasceram as três irmãs de Ruwenda. O romance de estréia chamou-se O trílio negro, seguido de O trílio de sangue, O trílio dourado e O trílio do céu. Embora os romancistas considerem os livros independentes, os leitores tendem a encará-los como um ciclo, do qual A senhora do trílio é a obra-prima.

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