No passado remoto, os lordes do vale reinavam em Thendara, e circulavam de Arillin a Carthon. Ali residia um lorde do Povo Antigo, rei de todos os que habitavam a região. Não havia os Sete Domínios na ocasião, não existia o Comyn.
Havia uma donzela do Povo Belo da Floresta, chamada Kierestelli, que significava Cristal na língua do vale. As lendas falam de sua beleza excepcional, mas a beleza existe nos olhos do amor, não em qualquer feição específica. Uma rainha perversa dominava a floresta, e expulsou Kierestelli de seu povo, para vaguear sozinha pelas matas. Ela fugiu para as terras do Povo do Vale, e ali conheceu o Lorde de Carthon, junto ao poço de Ruel. Ele levou-a para o seu castelo, na cidade antiga que agora se encontra submersa na Baía dos Sonhos, além da ilha de Mormallor. Ali, Kierestelli viveu em felicidade. Mas espalhou-se o rumor de que ela era prisioneira, e os lordes dos chieri enviaram um enorme tesouro em ouro e jóias... pois sabiam que o Povo do Vale apreciava essas coisas, que nada representam para os chieri... para seu resgate. Mas Kierestelli preferiu continuar com o Lorde de Carthon, porque o amava. O Lorde de Carthon devolveu todo o tesouro, à exceção de um único anel de ouro, que por muito tempo foi guardado na casa de Hastur.
Mas a caravana foi atacada nas montanhas Venza, e o tesouro nunca chegou à Floresta Amarela. O pai de Kierestelli disse: Essa gente ficou com o ouro, e não devolveu a mulher. Ele reuniu seu povo, e partiu para a batalha em que resgataria Kierestelli. Mas antes que a primeira flecha fosse disparada, ela saiu do castelo sitiado, de túnica e descalça, os cabelos soltos em torno do rosto, passou entre os defensores e sitiantes, foi se ajoelhar diante do pai, pegou a mão do Lorde de Carthon, e suplicou para que os dois se reconciliassem.
Não terei uma criança em meio ao terror da guerra, disse ela. O lorde dos chieri, ao ver que o corpo da filha estava pesado do filho de Carthon, largou sua lança, chorou, e retornou à floresta com seus guerreiros. Eles juraram amizade eterna, e foi realizado um grande banquete.
A amizade acabou sendo rompida, os chieri tornaram a se retirar para o outro lado do rio Kadarin, para as montanhas além de Carthon. Mas de Robardin, filho de Carthon nasceu Cassilda.
Havia uma donzela do Povo Belo da Floresta, chamada Kierestelli, que significava Cristal na língua do vale. As lendas falam de sua beleza excepcional, mas a beleza existe nos olhos do amor, não em qualquer feição específica. Uma rainha perversa dominava a floresta, e expulsou Kierestelli de seu povo, para vaguear sozinha pelas matas. Ela fugiu para as terras do Povo do Vale, e ali conheceu o Lorde de Carthon, junto ao poço de Ruel. Ele levou-a para o seu castelo, na cidade antiga que agora se encontra submersa na Baía dos Sonhos, além da ilha de Mormallor. Ali, Kierestelli viveu em felicidade. Mas espalhou-se o rumor de que ela era prisioneira, e os lordes dos chieri enviaram um enorme tesouro em ouro e jóias... pois sabiam que o Povo do Vale apreciava essas coisas, que nada representam para os chieri... para seu resgate. Mas Kierestelli preferiu continuar com o Lorde de Carthon, porque o amava. O Lorde de Carthon devolveu todo o tesouro, à exceção de um único anel de ouro, que por muito tempo foi guardado na casa de Hastur.
Mas a caravana foi atacada nas montanhas Venza, e o tesouro nunca chegou à Floresta Amarela. O pai de Kierestelli disse: Essa gente ficou com o ouro, e não devolveu a mulher. Ele reuniu seu povo, e partiu para a batalha em que resgataria Kierestelli. Mas antes que a primeira flecha fosse disparada, ela saiu do castelo sitiado, de túnica e descalça, os cabelos soltos em torno do rosto, passou entre os defensores e sitiantes, foi se ajoelhar diante do pai, pegou a mão do Lorde de Carthon, e suplicou para que os dois se reconciliassem.
Não terei uma criança em meio ao terror da guerra, disse ela. O lorde dos chieri, ao ver que o corpo da filha estava pesado do filho de Carthon, largou sua lança, chorou, e retornou à floresta com seus guerreiros. Eles juraram amizade eterna, e foi realizado um grande banquete.
A amizade acabou sendo rompida, os chieri tornaram a se retirar para o outro lado do rio Kadarin, para as montanhas além de Carthon. Mas de Robardin, filho de Carthon nasceu Cassilda.
Colaboração de João Luiz Rodrigues
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