Autores: Marion Zimmer Bradley e Deborah J. Ross
Tradução: Bruna Masdjid
Tradução: Bruna Masdjid
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A trilha se inclinou para baixo, as colinas se abriam ao redor deles, e eles alcançaram a estrada de Nevarsin. Pouco tempo depois, uma caravana foi vista, uma dúzia de carroças puxadas por chervines carregados com fardos, e um pequeno rebanho de ovelhas! A caravana parou quando viu Garin e seu povo. Um homem em um resistente cavalo marrom caminhou ao encontro deles. Ele carregava um bastão grosso.
Transpirando repentinamente, Garin afastou-se dos outros. Ele segurou as mãos longe de seu corpo de modo que o homem montado podia ver que ele estava desarmado. "Nós somos viajantes inocentes, não bandidos!" ele gritou.
O cavaleiro cutucou o cavalo para frente. O animal respondeu plácido, claramente mais acostumado a puxar uma carroça que envolvido numa batalha."Quem é você e o que vocês estão fazendo nesta estrada?" perguntou o homem. "O que você quer?"
Garin engoliu em seco uma resposta. Eles estavam em menor número, e se ele veio para uma luta, eles não tinham chance com apenas o cavaleiro e um garoto meio-crescido. Parecia gente honesta. Se ele se pronunciar gentilmente, Garin e os outros poderiamseguir a viagem em família com eles e compartilhar um pouco de comida...
Ele contou sua história de forma simples: os incêndios e inundações, a fome, naquele último inverno terrível, e, finalmente, a decisão de deixar o lar de sua gente.
O cavaleiro acenou com a cabeça, pensativo, baixando o bastão. "Ouvi falar nessa história, ou algo bastante semelhantea ela, dez vezes desde que estou na trilha. Chamo-me Dougal, a propósito. Minha esposa e eu, nós somos pequenos fazendeiros nas imediações dos Penhascos
Storn.Os grandes incêndios não nos alcançaram, mas nos últimos cinco anos tem sido uma coisa atrás da outra. Costumava ser o fornecimento de matéria-prima para o fogo-ardente dos lordes, e seu envio para a Torre fazer a química, e todos tinham que vir ajudar. Agora é cada um por si.”
Com empatia, Garin assentiu com a cabeça. Olharam-se sem palavras em entendimento entre camponeses. Exceto pelo sotaque estranho, poderiam ter sido vizinhos.
Dougal encostou o queixo sobre o ombro. "Minha esposa morreu no parto, assim que eu saí. Conheci essas pessoas na trilha, decidimos que seria mais seguro,juntos. Todos os tipos de fora do reino estão à solta estes dias e cortam a sua garganta por um pedaço de pão.”
Garin estremeceu. "Ficaríamos muito gratos se você nos deixasse viajar com você."
"Não há necessidade de pedir".O rosto enrugado de Dougal se abriu em um largo sorriso. "Parece que alguns de seus mais jovens estão muito fatigados. Nós vamos montâ- los nas carroças um pouco. Parece que sua mulher não teve uma refeição decente desde o outono passado."
...continua
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