Autores: Marion Zimmer Bradley e Deborah J. Ross
Tradução: Bruna Masdjid
Tradução: Bruna Masdjid
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Garin voltou-se para os outros e fez um gesto para que se aproximassem. "Está tudo bem, eles são amigos. Estaremos viajando com eles para maior segurança. Dougal, onde você está indo?"
"Para Nevarsin, ter com a gente de minha esposa. Lá é obrigatório estar a trabalho na cidade."
Isso soava esperançoso. Se eles pudessem ganhar o suficiente para comprar sementes e algumas cabras, eles poderiam ser capazes de voltar para casa.
Lina os trouxe, a pequena Elena em seus braços. Ela olhou para Dougal e disse: "Estamos gratos pela sua companhia."
Dougal corou e abaixou a cabeça. Garin, a observá-los, pensava que ninguém permaneceria solitário por muito tempo.
Juntos, eles rumaram para Nevarsin, a cidade das Neves. Antes de chegarem aos arredores, a pequena Elena começou a tossir. Quando Garin tocou sua pele, ela queimava como se estivesse pegando fogo. Lina, meio aflita com a preocupação, pediu a Dougal para se apressar, porque pouco podia fazer por ela na trilha. Em Nevarsin, poderia haver curandeiros, comida quente, cobertores, segurança.
O homem idoso de guarda nos portões da cidade os direcionou para a Guilda da Sociedade das Renunciantes, que mantinha um hospital para os viajantes. As Renunciantes, mulheres de austero com o cabelo raspado e argolas de ouro em suas orelhas, usavam roupas masculinas, como se elas não tivessem nenhuma vergonha ou pudor. No entanto, elas levaram a garotinha para seus cuidados. Os homens não podem permanecer dentro de seus alojamentos, elas disseram, mas Lina pode ficar, e eles teriam notícia do estado de saúde da criança no dia seguinte.
Garin passou a noite no estábulo alugado que era tudo que ele podia pagar. Quando ele bateu na casa da Guilda na manhã seguinte, ele foi informado que a garotinha não havia melhorado. E que Lina também tinha adoecido.
...continua
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