Aqui está um comentario de quem leu o ainda inedito aqui no Brasil, A espada de avalon.
Postado no site português, Morrigan.
Opinião sobre o livro...
Ler Marion Zimmer Bradley sempre foi uma experiência bastante mágica para mim. Mesmo havendo livros que não foram exactamente escritos por ela, a sua magia nunca desaparece, havendo sempre um traço da sua presença, da sua marca, ao longo dos livros. A Espada de Avalon não é excepção. Embora tenha sido escrito por Diana L. Paxson, são bem visíveis as característas e os traços de Marion Zimmer Bradley.
Reentrar no mundo fantástico que é Avalon, foi como regressar a casa após um longo período de ausência. Esta obra, mostrou-se ser fundamental para entendermos todo o universo que é a Saga de Avalon. É aqui que conhecemos as origens de vários rituais e da famosa espada que muitos chamam de Excalibur. Quem já leu as Brumas de Avalon há-de lembrar-se desta passagem: o que acontecerá ao rei veado quando o seu jovem filho crescer? Pois bem, neste livro temos a origem desse rito como de tantos outros, inclusivé das tatuagens de dragão nos braços do futuro rei.
É impossível não nos apaixonarmos por este mundo. As personagens de carácter forte, as privações e provações a que são postos, as lutas interiores constantes, são sempre elementos presentes nos livros de MZB. Como também nos tem acostumado, há sempre uma personagem feminina e uma masculina que se destacam. Neste livro temos Tirilan e Mikantor.Confesso que houve partes do livro em que fiquei super ansiosa. Depois de uma infância em que a vida destas duas personagens se cruzaram, Mikantor é então raptado e durante boa parte do livro acompanhamos a sua evolução e todos os acontecimentos que o levam a cumprir o seu "destino". As teias tecidas pelos deuses nem sempre são claras e muito menos são as profecias das sacerdotisas. Enquanto vamos acompanhando Mikantor, ou Pica-Pau, ficamos sem saber nada sobre o desenvolvimento de Tirilan durante esse tempo todo.Mas quando finalmente as narrativas se começam a cruzar, tudo começa a convergir para atingirmos o extâse da leitura.A par de Mikantor e Tirilan tenho que destacar Anderle e Valento. Principalmente Valento marcou-me muito. São personagens que após a leitura ficam a pairar na nossa mente pela sua valentia, coragem e sacrifícios. O amor que estas 4 personagens partilham é um amor intemporal, mais antigo do que se podem lembrar e cujos destinos estão entrelaçados de forma inevitável.
É um livro de emoções fortes, como muitos se têm vindo a mostrar. E claro que é sempre maravilhoso relembrar como aqueles povos louvavam a Terra como um espírito vivo e adoravam-na e respeitavam-na no seu todo. Hoje em dia isso é um grande mito e quem tenta fazer o contrário é quase visto com maus olhos. Estes livros levam-nos a uma profunda reflexão. Por mais romanciados que sejam, a verdade é que ainda existe vestígios daquela cultura nos nossos dias e tendemos a ignorar isso. Mas isso são reflexões para outro post.
Voltando à leitura d' A Espada de Avalon, só posso dizer que adorei. Foi um voltar ao início e a partir daí lembrar tudo o que aconteceu a seguir. Porque é impossível não associarmos os acontecimentos posteriores àqueles que estamos a ler no momento. Toda a causa tem uma efeito e é isso que nos fica bem preso na mente. Um romance intemporal, que de certeza que a seu tempo vou repetir a leitura.
Deixo apenas uma pequena nota quanto à formatação interior do livro. Por vezes há algumas falhas a nível de ìtálicos e alguns espaços entre parágrafos no meio de diálogos. De resto, foi mais um livro maravilho que acho que não pode faltar nas prateleiras de quem gosta de Marion Zimmer Bradley. Adorei.
Reentrar no mundo fantástico que é Avalon, foi como regressar a casa após um longo período de ausência. Esta obra, mostrou-se ser fundamental para entendermos todo o universo que é a Saga de Avalon. É aqui que conhecemos as origens de vários rituais e da famosa espada que muitos chamam de Excalibur. Quem já leu as Brumas de Avalon há-de lembrar-se desta passagem: o que acontecerá ao rei veado quando o seu jovem filho crescer? Pois bem, neste livro temos a origem desse rito como de tantos outros, inclusivé das tatuagens de dragão nos braços do futuro rei.
É impossível não nos apaixonarmos por este mundo. As personagens de carácter forte, as privações e provações a que são postos, as lutas interiores constantes, são sempre elementos presentes nos livros de MZB. Como também nos tem acostumado, há sempre uma personagem feminina e uma masculina que se destacam. Neste livro temos Tirilan e Mikantor.Confesso que houve partes do livro em que fiquei super ansiosa. Depois de uma infância em que a vida destas duas personagens se cruzaram, Mikantor é então raptado e durante boa parte do livro acompanhamos a sua evolução e todos os acontecimentos que o levam a cumprir o seu "destino". As teias tecidas pelos deuses nem sempre são claras e muito menos são as profecias das sacerdotisas. Enquanto vamos acompanhando Mikantor, ou Pica-Pau, ficamos sem saber nada sobre o desenvolvimento de Tirilan durante esse tempo todo.Mas quando finalmente as narrativas se começam a cruzar, tudo começa a convergir para atingirmos o extâse da leitura.A par de Mikantor e Tirilan tenho que destacar Anderle e Valento. Principalmente Valento marcou-me muito. São personagens que após a leitura ficam a pairar na nossa mente pela sua valentia, coragem e sacrifícios. O amor que estas 4 personagens partilham é um amor intemporal, mais antigo do que se podem lembrar e cujos destinos estão entrelaçados de forma inevitável.
É um livro de emoções fortes, como muitos se têm vindo a mostrar. E claro que é sempre maravilhoso relembrar como aqueles povos louvavam a Terra como um espírito vivo e adoravam-na e respeitavam-na no seu todo. Hoje em dia isso é um grande mito e quem tenta fazer o contrário é quase visto com maus olhos. Estes livros levam-nos a uma profunda reflexão. Por mais romanciados que sejam, a verdade é que ainda existe vestígios daquela cultura nos nossos dias e tendemos a ignorar isso. Mas isso são reflexões para outro post.
Voltando à leitura d' A Espada de Avalon, só posso dizer que adorei. Foi um voltar ao início e a partir daí lembrar tudo o que aconteceu a seguir. Porque é impossível não associarmos os acontecimentos posteriores àqueles que estamos a ler no momento. Toda a causa tem uma efeito e é isso que nos fica bem preso na mente. Um romance intemporal, que de certeza que a seu tempo vou repetir a leitura.
Deixo apenas uma pequena nota quanto à formatação interior do livro. Por vezes há algumas falhas a nível de ìtálicos e alguns espaços entre parágrafos no meio de diálogos. De resto, foi mais um livro maravilho que acho que não pode faltar nas prateleiras de quem gosta de Marion Zimmer Bradley. Adorei.
adorei o blogg, e ja estou seguindo obviamente, pois assim que ajodiante de qualquer coisa que envolva o nome Marion que eu amo de paixão e considero a maior escritora estadunidense de todos os tempos. parabéns pela sua iniciativa. bjus
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